Carta de apelo de índios guaranis-caiovás causa comoção nas redes sociais
A
notícia de que um grupo de 170 índios da tribo guarani-caiová promete
realizar um suicídio coletivo caso tenham que deixar as terras em que
estão acampados vem causando comoção nas redes sociais. No Facebook,
além de muitos comentários sobre a história, alguns usuários passaram a
colocar o nome da etnia como sobrenome do perfil na rede, entre eles, a
cantora pernambucana Karina Buhr.
Também
como forma de mobilização, um vídeo com depoimentos de índios de
diversas tribos, incluindo guaranis-caiovás, denunciando os conflitos
com os posseiros e anunciando a ''sentença de morte'' a que estão
condenados, está sendo bastante compartilhado. A ex-ministra do Meio
Ambiente Marina Silva foi uma das usuárias a compartilhar o link em sua
página no Facebook. Somente na página da ex-candidata a presidente, o
link foi compartilhado por quase mil pessoas.
No Twitter o assunto também ficou entre os mais comentados, com a hashtag #GenocídioGuaraniKaiowá. Além disso, o Movimento Gota d'Água também lançou uma petição online pedindo apoio à causa:
Parafraseando Darcy Ribeiro, parece que, para governo federal, ruralistas e parte da mídia, índio bom é índio morto #GenocidioGuaraniKaiowa
É Belo Monte, é #GenocidioGuaraniKaiowa nem sei o que dizer, vontade de sumir, que mundo estou?
Somos todos brasileiros e este total desrespeito aos direitos dos Kaiowá-Guarani atinge a todos nós. Assine a petição: bit.ly/XawB4L
Do JC Online
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