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Manobra de caças será investigada

BRASÍLIA (ABr e AE) - O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou ontem por meio de nota que já iniciou a apuração das causas da quebra das vidraças do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) depois do voo rasante de dois caças Mirage da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a Praça dos Três Poderes. Não houve feridos. A manobra fazia parte da cerimônia de troca da Bandeira Nacional, que ocorre periodicamente e desta vez foi realizada pela Aeronáutica. A Aeronáutica informou que no momento da passagem de uma das aeronaves houve uma “onda de choque”, mas que os danos serão ressarcidos. “O Comando da Aeronáutica já iniciou a apuração das circunstâncias do fato e irá ressarcir os prejuízos decorrentes”, informou a Aeronáutica em nota.

A onda de choque arrebentou cerca de 40 janelas quebradas (17 só na parte da frente) e, quando o caça passou sobre o prédio, foi ouvido um estrondo. Alarmes de carros dispararam e algumas crianças começaram a chorar, assustadas com o forte barulho. Também houve rachaduras em vidros do Congresso Nacional. O Palácio do Planalto escapou ileso. O outro Mirage fez voo no sentido da Esplanada dos Ministérios. Após o ocorrido, brigadistas que trabalham na sede do STF fizeram a retirada de restos dos vidros das janelas que quebraram. O prédio está isolado, e como o STF está em recesso não estão ocorrendo visitas do público.

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