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Chinesa acusa policiais de roubo


A chinesa Lin Aiyun, uma das presas na Operação Corsário, acusa a polícia de ter ficado com R$ 30 mil que estavam na loja dela, um dos alvos de busca e apreensão. A comerciante de 35 anos estava sob investigação por participar do esquema de corrupção comandando pelo delegado Tiago Cardoso, que era titular da Delegacia Antipirataria. Detida na ação, ela pagou fiança e acabou sendo liberada. Dois dias após a operação, realizada no último dia 14, a mulher prestou queixa sobre o desaparecimento do dinheiro na Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração e Serviços Públicos.


Em depoimento à polícia, Lin Aiyun contou que uma equipe de policiais civis da Operação Corsário chegou à loja dela, no bairro de São José, no Centro do Recife, na manhã do dia 14. Antes de entrar no estabelecimento, os agentes teriam desligado a energia elétrica para recolher mercadorias e dinheiro.


A chinesa ainda afirmou que a quantia apreendida pela polícia é inferior à que realmente havia no local. Segundo a comerciante, no dia anterior, os R$ 30 mil foram contados, junto com seu marido, e guardados em uma gaveta do balcão da loja.

A mulher acrescentou que a contagem do dinheiro pode ser provada através das imagens do circuito interno da loja. No entanto, o computador com a filmagem foi apreendido pela equipe da Operação Corsário. A chinesa acrescentou que, enquanto os policiais faziam a varredura no estabelecimento, não foi permitida a entrada de nenhum dos seus funcionários.

O caso denunciado por Lin Aiyun foi registrado pelo delegado Fernando de Souza Filho, o mesmo responsável pelas investigações da operação. Na última sexta-feira, ele encaminhou à Justiça o inquérito da Operação Corsário.

Procurado pela reportagem, o diretor-geral de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais, disse que não falaria sobre a acusação feita pela comerciante chinesa alegando que as investigações do caso estão sob sigilo, conforme determinação da juíza da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e Ordem Tributária, Ana Cristina Mota. "Quando ela encerrar o sigilo, a gente fala", limitou-se a dizer o delegado.

Do JC
Foto: Leonardo Teixeira

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