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Bezerra Coelho agora pede "voto de confiança" ao PT no Recife

Por Sérgio Montenegro Filho

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), classificou como “positivo” o esforço do PT para chegar a uma decisão sobre a sucessão do prefeito João da Costa até fevereiro de 2012. Embora seu nome tenha sido colocado pelo PSB entre as opções para a PCR, o ministro voltou a defender a unidade da Frente Popular em um só palanque em 2012, deixando entrever que não teria problemas em se retirar do páreo em favor do consenso.

Segundo Bezerra Coelho, o cenário atual – com vários nomes colocados – foi provocado pela insegurança gerada entre os aliados diante da indefinição dos petistas. Por isso, ele avalia que nos próximos 60 dias o clima no bloco governista tem que ser de entendimento.

Durante visita ao Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, nesta segunda (26), Bezerra Coelho analisou que 2011 ficou marcado pelos desentendimentos no PT. “Isso causou insegurança no processo sucessório e terminou levando as demais forças da Frente Popular a se posicionarem individualmente”, disse, acrescentando que a briga entre o ex-prefeito João Paulo e o prefeito João da Costa “passou do ponto” e complicou a discussão interna, mas ele não acredita que esteja em curso um processo de “fritura” do atual prefeito, e defendeu que os partidos dêem um “crédito de confiança” aos petistas para que se resolvam até fevereiro.

“Aliás, nessa discussão não deve haver exclusão de nenhuma alternativa. É preciso examinar a candidatura de João da Costa, uma possível volta de João Paulo e até as opções das candidatura de Humberto Costa ou de Maurício Rands. Mas cabe a eles decidirem isso. Para o PSB, o importante é que o PT saia unido”, afirmou.

Um dos nomes no PSB cotados também para a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), Bezerra Coelho aproveitou para demarcar o terreno do seu partido para a disputa estadual de 2014. “Da mesma forma como o PT espera o apoio da Frente Popular em 2012, para garantir a continuidade da sua gestão no Recife, o PSB espera ter respaldo em 2014, para dar continuidade ao seu projeto no Estado”, advertiu, aproveitando para afastar especulações sobre um processo de distanciamento entre os dois partidos.

“O PSB entende que faz parte de um projeto nacional liderado pelo PT, assim como o PT faz parte de um projeto no Estado liderado pelo PSB”.

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