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SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO DIZ QUE LULA ESTÁ TESTANDO OS LIMITES DA JUSTIÇA ELEITORAL


A impressão que ele me passa é a de que está testando limites, está querendo saber até onde pode transgredir, o que é tolerável, até que ponto ele pode chegar sem que o Tribunal Superior Eleitoral nele amarre um cabresto". O comentário foi feito pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) ao comentar a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na comemoração do Dia Internacional do Trabalho promovida por centrais sindicais no sábado passado (30), em São Paulo.

Na avaliação do senador o presidente Lula teria agido em desrespeito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao utilizar seu discurso para mencionar indiretamente apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Arthur Virgílio opinou que o clima de candidatura registrado na festa de 1º de maio obriga a Justiça Eleitoral a tomar uma atitude.

- Ou ela omite-se, deixa-se desmoralizar, e permite que o Executivo avance em algo que desmontaria os alicerces da democracia brasileira; ou atua de forma exemplar. Eu confio na capacidade de a Justiça Eleitoral demonstrar autoridade, dar um basta e dizer que existem regras e que elas devem ser cumpridas - afirmou Arthur Virgílio.

A sugestão de Arthur Virgílio ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, é que ele convoque uma reunião com os presidentes de todos os partidos e esclareça o que a lei permite e o que é vedado aos candidatos em cada fase do processo eleitoral. Para o senador, o presidente da República deveria oferecer o exemplo. Se ele extrapola os limites, assinalou, os prefeitos, governadores e parlamentares se sentirão no direito de fazer o mesmo.

Em aparte, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lembrou que na história do Brasil nenhum presidente da República agiu de maneira tão incisiva para tentar eleger um candidato à sua sucessão. Ele sugeriu à Justiça Eleitoral e ao presidente Lula que busquem um entendimento a respeito do que pode ou não ser feito. Simon sugeriu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que já foi presidente do STF, que ajude a intermediar esse acordo.

Ao final do seu discurso, Arthur Virgílio lamentou a morte do economista e ex-superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Ruy Lins, e da desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas, Euza Maria Naice de Vasconcellos. Ele requereu a inserção em ata de voto de pesar pelos dois falecimentos.

Fonte: Agência Senado

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