Funcionária pública federal sofre seqüestro relâmpago no Recife


(Por Isabela Fabrício e Carol Pacobahyba) - Uma área nobre da Zona Norte do Recife onde há casarões de muros altos, com vigias em quase todas as esquinas. Foi nesse cenário onde, no início da tarde do último sábado, que uma funcionária pública federal sofreu um sequestro relâmpago.

Ela chegava em sua residência, no bairro da Macaxeira, quando foi abordada por um homem armado, anunciando que era um sequestro. Um segundo criminoso, também se aproximou e entrou no carro da vítima, um Ford Fiesta de cor prata. Os sequestradores levaram a mulher até uma localidade semelhante a um morro, mas a vítima não soube precisar onde seria.

Posteriormente, decidiram seguir para o Shopping Plaza, em Casa Forte, mas, até chegar lá, como consta no Boletim de Ocorrências (B.O.) registrado na Delegacia de Casa Amarela, discutiram para decidir quem desceria do carro com ela para sacar dinheiro. Chegando ao centro de compras, um ficou no carro e o outro acompanhou a vítima.

O criminoso obrigou-a sacar R$ 2 mil - R$ 1 mil da poupança e R$ 1 mil - em um caixa eletrônico. Quando eles retornavam para o carro, encontraram-se com o segundo criminoso, na escada rolante, afirmando que queria ir a uma loja de materiais esportivos. Na loja especializada, compraram dois pares de tênis, bonés e meias, somando cerca de R$ 500.

Durante as compras, de acordo com o que foi registrado no B.O., um dos sequestradores teria dito à vítima: “Hoje à tarde eu vou limpar a piscina da sua casa”. A polícia investiga se o suspeito trabalhou na residência da vítima ou se falou isso para despistar o crime. A funcionária pública ficou algumas horas em poder dos sequestradores e, após pagarem o estacionamento do shopping, ela pediu que os bandidos pegassem um táxi.

Eles resolveram ir embora e desceram do carro em um ponto de táxi na praça do Parnamirim. Segundo os policiais da Delegacia Casa Amarela, o nome do suspeito não será divulgado. As investigações do caso foram repassadas para o Grupo de Operações Especiais (GOE), que, até o fechamento desta edição, não havia se pronunciado sobre o fato.

Postado por Gabriel Diniz

Postar um comentário

Comente esta matéria

Postagem Anterior Próxima Postagem