VEREADOR PASTOR REIVINDICA PATERNIDADE DE CARTILHA PORNÔ DA PCR


Depois que o asusnto ganhou os jornais com a cartilha “Mamãe, como eu nasci?”, distribuída nas escolas municipais, o pastor reivindica a paternidade do caso.

André Ferreira (PMDB) liderou o movimento e fez pronunciamento ontem, em plenário, depois de receber um grupo de 10 pais, em seu gabinete, contestando a distribuição do material nas unidades de ensino.

Posteriormente, o parlamentar, acompanhado de outros vereadores, esteve junto ao secretário Claudio Duarte, que determinou a retirada de circulação da cartilha.

André diz ser totalmente contrário ao conteúdo deste material.

As ilustrações da obra são o motivo maior da polêmica. O livro mostra, por exemplo, um menino numa banheira e uma menina em frente à televisão se masturbando. Alguns pais e professores avaliaram como um incentivo à prática ou uma tentativa infeliz de orientar a criança.

“As pessoas grandes dizem que isso vicia ou ‘tira a mão daí que isso é feio’. Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que isso não causa nenhum problema”, diz um trecho do texto. O livro também diz que a “brincadeira” não deve ser feita em todo o lugar e orienta a criança a não deixar nenhuma pessoa mais velha tocar na sua genitália.

A comitiva de vereadores que foi ao secretário foi formada por André Ferreira (PMDB), Vera Lopes (PPS), Osmar Ricardo (PT) e Antônio Luiz Neto (PTB). “O livro é agressivo e os textos são grosseiros. Cada pai tem a sua forma de educar. À escola, cabem outras coisas”, reclamou André Ferreira, pai de duas meninas, de 2 e 4 anos, e evangélico.

Por Jamildo Melo

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