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CRIME DO MOTEL: JUSTIÇA NEGA LIBERDADE


Os pedidos de liberdade provisória de Talitha Maryah Sodré Barbosa, 24, Jeimison Marcelo da Silva Silvestre e o policial militar João Bosco Júnior, 29, autuados no último sábado por envolvimento na morte de Ionara Félix da Silva, 22, em um motel no bairro de Ouro Preto, Olinda, não foram concedidos pela juíza do Tribunal do Júri do Fórum de Olinda, Maria Segunda Gomes de Lima. A decisão foi tomada no final da tarde de ontem, decorrente a não conclusão do inquérito policial, que tem prazo expirado na próxima segunda-feira. Até lá, os três, além de Diná Cintia de Souza, 25, outra autuada pelo crime, continuam presos.

Os dois rapazes são primos da vítima. O carro onde o cadáver foi encontrado é de João Bosco, bem como a arma utilizada. Crime passional e suicídio são algumas diretrizes apontadas pela Polícia Civil nas investigações. O grupo foi preso por ocultação de cadáver. Para o policial militar acresceu, ainda, o porte ilegal de arma. Nove pessoas já foram ouvidas. Entre elas, familiares das pessoas presas e funcionárias do estabelecimento. “Os depoimentos estão acrescentando bastante nas investigações, mas tudo só será revelado na segunda-feira, com a conclusão do inquérito”, disse a delegada Gleide Ângelo.

A delegada compareceu ontem à tarde ao Fórum de Olinda para conversar com a juíza. A magistrada contou que aproveitou a visita para questionar sobre o andamento do inquérito. “Conversamos sobre as dificuldades que o inquérito tem de seguir adiante, já que as perícias, essenciais para sua conclusão, ainda não foram entregues à polícia”, destacou Maria Segunda.

O IC informou que só pode concluir os laudos após o relatório do IML. Foram coletadas substâncias para o exame toxicológico e sexológico. Os peritos realizaram a análise do local, apesar de totalmente violado pelo grupo. A arma utilizada tem registro, mas em nome de um policial civil morto. O soldado não tem autorização para portar arma fora do expediente. “Esse não foi o motivo para a ocultação. O que motivou foi o fato do grupo estar em um motel. Ele (João Bosco) não queria que a família soubesse que estiveram lá”, disse o advogado Vadilson Gomes, que defende o PM.

Por Bárbara Franco
Foto: Orkut pessoal da vítima

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