CLÁSSICO DAS EMOÇÕES: TABU, RIVALIDADE E MARQUETEIROS EM CAMPO
A motivação do Clássico das Emoções deste domingo seria maior caso Náutico e Santa Cruz não tivessem perdido na quarta-feira pela Copa do Brasil, certo? Errado.Apesar da derrota, o bom futebol apresentado pelas equipes na competição nacional serviu, na verdade, para aumentar ainda mais a expectativa do duelo, fundamental para a pretensão de ambos no Campeonato Pernambucano. Um jogo valorizado pelo tabu, pela rivalidade e pela presença em campo dos dois mais atuantes marqueteiros do futebol pernambucano na atualidade: Brasão e Carlinhos Bala.
Brasão está no mercado local há pouco tempo. Conseguiu projeção meteórica através de muita correria em campo, frases de efeito e comemorações capazes de tornar um gol de pênalti num momento inesquecível para os torcedores do Santa Cruz. Um artilheiro - até o momento - de poucos gols. Um jogador comum, alçado ao status de ídolo em menos de cinco partidas graças a um marketing espontâneo - inclusive via internet - que serviu de amparo para a carência da torcida coral.
A estratégia de Brasão para elevar a motivação do clássico deste domingo é baseada na minimização do resultado da partida contra o Botafogo. Ele cita o desempenho do time na última quarta-feira como uma prova concreta da evolução da equipe. O atacante lembra também que a situação do time no Campeonato Pernambucano não é tão cômoda. Há pouco tempo, o time sequer figurava no G-4. No jogo deste domingo, pode ultrapassar o Náutico e amenizar a pressão de jogar sempre no limite.
Ao contrário do atacante tricolor, Bala tem uma carreira consolidada no marketing futebolístico. Sempre foi assim desde o seu retorno do futebol português. Foi ídolo no Santa Cruz. Depois, defendendo o Sport, conseguiu reverter a aversão dos torcedores rubro-negros a ele por causa dos gestos obcenos na final do Pernambucano-2006. Foi admirado na Ilha do Retiro e se transformou no símbolo da conquista da Copa do Brasil. Época em que teve fama nacional! É o homem que "conversoucom Deus" e soube antes de todos da conquista do time.
Carreira consolidade, mas que atravessa um momento de crise. Nos Aflitos, Bala não é o mesmo, no campo e, especialmente, fora dele. Chegou até mesmo a pisar na bola, quando visitou o vestiário do Sport no primeiro Clássico dos Clássicos deste ano, irritando a torcida e os dirigentes alvirrubros. Tenta melhorar a imagem e se transformar em ídolo timbu. Tem talento e os clássicos para conseguir o objetivo. Clássicos como o deste domingo.
Santa Cruz
Tutti; Baiano, Leandro Cardoso, Alysson e Edson Miolo; Goiano, Leo, Jackson e Elvis; Souza (Joélson) e Brasão. Técnico: Dado Cavalcanti
Náutico
Gustavo; Daniel, Ediglê, Igor e Zé Carlos; Hamilton, Gomes (Rafael Forster), Derley e Dinda; Carlinhos Bala e Bruno Meneghel. Técnico: Alexandre Galo
Local: estádio do Arruda. Horário: 17h. Árbitro: Nielson Nogueira Dias. Assistentes: Erich Bandeira e Jossemar Diniz. Ingressos: Arquibancada (anel inferior) R$ 30; sócio e meia-entrada R$ 15 e cadeira R$ 50.
Obs.: o anel superior está reservado ao programa do Governo Todos com a Nota.
Fonte: Diário de Pernambuco
Brasão está no mercado local há pouco tempo. Conseguiu projeção meteórica através de muita correria em campo, frases de efeito e comemorações capazes de tornar um gol de pênalti num momento inesquecível para os torcedores do Santa Cruz. Um artilheiro - até o momento - de poucos gols. Um jogador comum, alçado ao status de ídolo em menos de cinco partidas graças a um marketing espontâneo - inclusive via internet - que serviu de amparo para a carência da torcida coral.
A estratégia de Brasão para elevar a motivação do clássico deste domingo é baseada na minimização do resultado da partida contra o Botafogo. Ele cita o desempenho do time na última quarta-feira como uma prova concreta da evolução da equipe. O atacante lembra também que a situação do time no Campeonato Pernambucano não é tão cômoda. Há pouco tempo, o time sequer figurava no G-4. No jogo deste domingo, pode ultrapassar o Náutico e amenizar a pressão de jogar sempre no limite.
Ao contrário do atacante tricolor, Bala tem uma carreira consolidada no marketing futebolístico. Sempre foi assim desde o seu retorno do futebol português. Foi ídolo no Santa Cruz. Depois, defendendo o Sport, conseguiu reverter a aversão dos torcedores rubro-negros a ele por causa dos gestos obcenos na final do Pernambucano-2006. Foi admirado na Ilha do Retiro e se transformou no símbolo da conquista da Copa do Brasil. Época em que teve fama nacional! É o homem que "conversoucom Deus" e soube antes de todos da conquista do time.
Carreira consolidade, mas que atravessa um momento de crise. Nos Aflitos, Bala não é o mesmo, no campo e, especialmente, fora dele. Chegou até mesmo a pisar na bola, quando visitou o vestiário do Sport no primeiro Clássico dos Clássicos deste ano, irritando a torcida e os dirigentes alvirrubros. Tenta melhorar a imagem e se transformar em ídolo timbu. Tem talento e os clássicos para conseguir o objetivo. Clássicos como o deste domingo.
Santa Cruz
Tutti; Baiano, Leandro Cardoso, Alysson e Edson Miolo; Goiano, Leo, Jackson e Elvis; Souza (Joélson) e Brasão. Técnico: Dado Cavalcanti
Náutico
Gustavo; Daniel, Ediglê, Igor e Zé Carlos; Hamilton, Gomes (Rafael Forster), Derley e Dinda; Carlinhos Bala e Bruno Meneghel. Técnico: Alexandre Galo
Local: estádio do Arruda. Horário: 17h. Árbitro: Nielson Nogueira Dias. Assistentes: Erich Bandeira e Jossemar Diniz. Ingressos: Arquibancada (anel inferior) R$ 30; sócio e meia-entrada R$ 15 e cadeira R$ 50.
Obs.: o anel superior está reservado ao programa do Governo Todos com a Nota.
Fonte: Diário de Pernambuco
Post a Comment