ENFERMEIRA PROCESSA BANDA CALYPSO
Quase um ano depois do acidente da queda do avião bimotor no Bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife, a Banda Calypso, proprietária da aeronave, está sendo processada por uma das vÃtimas que afirma que ainda não foi ressarcida pelos prejuÃzos que teve na época do desastre, a técnica de enfermagem Adriana Tibúrcio, 34. O advogado de Adriana, Henrique Lima, explica que aproveitou a gravação do DVD da Banda no Recife para fazer a citação do processo, já que a parte precisa ser informada pessoalmente de que está sendo processada.
De acordo com o advogado, na época do acidente, foram feitos uma série de acordos com os moradores das casas destruÃdas e todas as moradias foram reerguidas. Na ocasião, ele reivindicou cerca de R$ 20 mil para o caso de Adriana. “Estávamos negociando com uma pessoa e a questão se encaminhava para um acordo, mas um terceiro assumiu o caso e acabamos sem chegar a uma conclusão. Resolvemos, então, entrar na justiça por conta dos danos morais e materiais sofridos por minha cliente, agora no valor de R$ 300 mil. Como a banda não mora aqui, não tÃnhamos como fazer a citação, mas agora, com a vinda deles, foi possÃvel”, explicou o advogado.
Ele acrescentou que a cliente teve o maior prejuÃzo financeiro entre as vÃtimas e que apesar de não ser dona da casa, ela perdeu toda a mobÃlia e eletrodomésticos. Além disso, por conta do trauma, faz tratamento psicológico até hoje. “O meu armário foi parar na outra rua, porque toda a cozinha foi destruÃda. Perdi todos os móveis e eletrodomésticos, que tinha comprado há pouco tempo, muita coisa eu ainda tinha a nota fiscal, outras, ganhei da minha mãe”. Segundo a enfermeira, na ocasião do acidente ela estava fora de casa, mas sua filha de 15 anos se salvou por acaso. “Ela estava ouvindo música na cozinha. De repente, quando o avião derrubou a fiação antes de cair, o som parou e ela foi até a sala ver o que havia acontecido. Nessa hora, o avião levou a cozinha da casa. Foi um milagre”.
Segundo o advogado da banda, Marcos Benevides, o grupo reconstruiu todas as casas que foram destruÃdas e pagou o prejuÃzo dos moradores. “Gostaria que ficasse muito claro que a banda em momento algum se recusou a reaver o que seria devido, mas não podemos admitir extorsão”, disse. Ele acrescentou ainda que até à noite de ontem, ainda não havia recebido informações sobre a notificação da banda. “Tomaremos as medidas cabÃveis”, afirmou.
HISTÓRICO
O avião da banda Calypso caiu na rua Ibituba, no bairro de San Martin na manhã do dia 23 de novembro de 2008. Morreram no desastre o piloto da aeronave, Eurico Pedrosa Neto, de 48 anos e o produtor da banda Calypso, Gilberto Silva, de 46 anos. O avião, com dez pessoas a bordo, saiu de Teresina, capital do PiauÃ, e pousaria no Recife por volta das 11h15, no aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. No entanto, o avião perdeu a potência, a queda foi inevitável e seis casas foram atingidas. Nenhum morador ficou ferido.
De acordo com o advogado, na época do acidente, foram feitos uma série de acordos com os moradores das casas destruÃdas e todas as moradias foram reerguidas. Na ocasião, ele reivindicou cerca de R$ 20 mil para o caso de Adriana. “Estávamos negociando com uma pessoa e a questão se encaminhava para um acordo, mas um terceiro assumiu o caso e acabamos sem chegar a uma conclusão. Resolvemos, então, entrar na justiça por conta dos danos morais e materiais sofridos por minha cliente, agora no valor de R$ 300 mil. Como a banda não mora aqui, não tÃnhamos como fazer a citação, mas agora, com a vinda deles, foi possÃvel”, explicou o advogado.
Ele acrescentou que a cliente teve o maior prejuÃzo financeiro entre as vÃtimas e que apesar de não ser dona da casa, ela perdeu toda a mobÃlia e eletrodomésticos. Além disso, por conta do trauma, faz tratamento psicológico até hoje. “O meu armário foi parar na outra rua, porque toda a cozinha foi destruÃda. Perdi todos os móveis e eletrodomésticos, que tinha comprado há pouco tempo, muita coisa eu ainda tinha a nota fiscal, outras, ganhei da minha mãe”. Segundo a enfermeira, na ocasião do acidente ela estava fora de casa, mas sua filha de 15 anos se salvou por acaso. “Ela estava ouvindo música na cozinha. De repente, quando o avião derrubou a fiação antes de cair, o som parou e ela foi até a sala ver o que havia acontecido. Nessa hora, o avião levou a cozinha da casa. Foi um milagre”.
Segundo o advogado da banda, Marcos Benevides, o grupo reconstruiu todas as casas que foram destruÃdas e pagou o prejuÃzo dos moradores. “Gostaria que ficasse muito claro que a banda em momento algum se recusou a reaver o que seria devido, mas não podemos admitir extorsão”, disse. Ele acrescentou ainda que até à noite de ontem, ainda não havia recebido informações sobre a notificação da banda. “Tomaremos as medidas cabÃveis”, afirmou.
HISTÓRICO
O avião da banda Calypso caiu na rua Ibituba, no bairro de San Martin na manhã do dia 23 de novembro de 2008. Morreram no desastre o piloto da aeronave, Eurico Pedrosa Neto, de 48 anos e o produtor da banda Calypso, Gilberto Silva, de 46 anos. O avião, com dez pessoas a bordo, saiu de Teresina, capital do PiauÃ, e pousaria no Recife por volta das 11h15, no aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. No entanto, o avião perdeu a potência, a queda foi inevitável e seis casas foram atingidas. Nenhum morador ficou ferido.
Por Júlia Veras
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