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'Samambaia' pode não ter sido assassinado

Quase dois meses após o início das investigações sobre a morte do estudante de ciências sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Raimundo Matias Dantas Neto, 25 anos, a Polícia Civil ainda não tem provas que comprovem a hipótese de que a vítima foi assassinada. A tese foi levantada por amigos e familiares, mas os laudos periciais apontam um afogamento natural, na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, onde o corpo foi encontrado em 4 de janeiro.

De acordo com a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo inquérito, só faltam ser entregues os resultados de algumas diligências solicitadas. A partir delas, a delegada vai concluir se o universitário realmente morreu por afogamento. “Não houve espancamento. Até agora, não há indícios de homicídio”, afirmou.

Raimundo, conhecido por samambaia, foi o primeiro da família a entrar numa universidade. Iria se formar neste ano no curso de ciências sociais. Pobre e órfão de pais, virou símbolo de orgulho para os quatro irmãos, que deixaram os estudos ainda na adolescência para trabalhar e sustentar a casa. A UFPE enviou um relatório sobre a morte do estudante para o Ministério da Educação e para a Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Do DP

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