Uma mulher de 32 anos foi presa na sexta-feira (5), em Goiânia,
suspeita de passar pelo menos dois mil trotes. Segundo a polícia, a
mulher passou dois anos ligando para as polícias Civil e Militar, Corpo
de Bombeiros, corregedorias das polícias e até para o Ministério da
Justiça. Ela vinha sendo investigada há seis meses.
Por causa dos trotes, o trabalho das equipes ficava prejudicado porque
elas se deslocavam para ocorrências que não eram verdadeiras. “Todos os
trotes dela eram mentira. Conseguimos localizá-la, mas por várias vezes
ela saia do local do crime”, diz José Carlos Bezerra, que efetuou a
prisão.
A quantidade de trotes foi tão grande que quando ela ligava no 14º
Distrito Policial, onde José Bezerra é titular, os policiais já
reconheciam sua voz. “Todos os policiais da delegacia já conheciam a voz
dela. Então, não atendíamos a ocorrência. Nesses casos, quando não
atendíamos, ela ligava para a Corregedoria, que por sua vez nos acionava
e nós íamos. Teve, inclusive, alguns casos de constrangimento às
famílias das residências as quais ela informava que tinha criminosos”,
lembra o delegado.
Para o policial, a lei deveria ser mais dura em relação aos trotes.
“Acho que a lei deveria ser mais dura porque quantas vezes nós
deslocamos em casos que seriam de emergência para tentar resolver os
problemas que ela denunciava”, analisa José Bezerra.
A suspeita assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pagou fiança e foi liberada.
Do G1
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