Aula aos sábados na UFPE é o novo jeitinho imoral para prejudicar alunos
Por Pierre Lucena
E ontem um aluno me falou que um professor avisou que as aulas de sua disciplina na UFPE seriam aos sábados, e que se não fosse assim a cadeira seria cancelada.
Mas isso está acontecendo em toda a Universidade, e com muita frequência.
À despeito do comportamento do professor, que não foi contratado para trabalhar deste jeito, isso é um problema para os Departamentos resolverem.
Não se pode cancelar uma cadeira obrigatória com a justificativa de que não tem professor, porque em emergências como essa cabe ao Chefe do Depto. e ao Coordenador resolverem o caso, convocando outro professor.
Uma vez uma professora substituta veio com a mesma conversa para mim uma vez e mandei avisar ao departamento dela que não poderia. Rapidamente resolveram.
Aos alunos, sugiro que não aceitem este comportamento, porque aula aos sábados é um desrespeito aos estudantes e este tipo de “jeitinho” destrói qualquer planejamento pessoal. Denunciem às coordenações, de preferência através das representações estudantis.
Se não resolver, se organizem e vão à Proacad, na Reitoria. A Pró-Reitora Ana Cabral é uma pessoa bem acessível e que sempre tenta resolver os problemas.
Os alunos não são obrigados (e nem devem) a assistirem aula fora do horário. O sábado pode até ser considerado dia letivo, mas se não está dentro do horário acertado na matrícula, não pode ter aula.
Claro que uma vez ou outra, em função de uma doença de um professor ou algo semelhante, alguma reposição pode ser feita. Mas isso é bem diferente de uma transferência de aula para arrumar a vida do professor. Além do mais, o próprio calendário acadêmico contempla duas semanas para possíveis reposições de aula, justamente para qualquer eventualidade ou compromissos acadêmicos, como uma viagem para apresentação de trabalho.
Ou mesmo um professor que vai sair para um doutorado e precisa acabar o semestre antes. E sempre se organizando com os alunos.
Sempre há exceções, mas na maioria dos casos trata-se de professor substituto que quer dar um jeitinho de trabalhar fora e penalizar a UFPE. O cidadão recebe salário para trabalhar 20 ou 40 horas, e NO HORÁRIO da aula.
Nem sei quem era o professor a que o aluno se referia, e muito menos o que aconteceu. Mas se não está feliz, a porta de saída é a serventia da casa.
O nome disso em bom português é “descompromisso”. Já não bastava o prejuízo aos estudantes da reposição de calendário, ainda tem gente que acha que pode fazer o que quiser na universidade.
Se deixarem, vai ter gente utilizando o Carnaval para ficar de férias mais cedo.
E o que o aluno faz aos sábados não é da conta de ninguém. É um dia de descanso e pronto.
Prejudicar o aluno é sempre o caminho mais fácil na UFPE.
E ontem um aluno me falou que um professor avisou que as aulas de sua disciplina na UFPE seriam aos sábados, e que se não fosse assim a cadeira seria cancelada.
Mas isso está acontecendo em toda a Universidade, e com muita frequência.
À despeito do comportamento do professor, que não foi contratado para trabalhar deste jeito, isso é um problema para os Departamentos resolverem.
Não se pode cancelar uma cadeira obrigatória com a justificativa de que não tem professor, porque em emergências como essa cabe ao Chefe do Depto. e ao Coordenador resolverem o caso, convocando outro professor.
Uma vez uma professora substituta veio com a mesma conversa para mim uma vez e mandei avisar ao departamento dela que não poderia. Rapidamente resolveram.
Aos alunos, sugiro que não aceitem este comportamento, porque aula aos sábados é um desrespeito aos estudantes e este tipo de “jeitinho” destrói qualquer planejamento pessoal. Denunciem às coordenações, de preferência através das representações estudantis.
Se não resolver, se organizem e vão à Proacad, na Reitoria. A Pró-Reitora Ana Cabral é uma pessoa bem acessível e que sempre tenta resolver os problemas.
Os alunos não são obrigados (e nem devem) a assistirem aula fora do horário. O sábado pode até ser considerado dia letivo, mas se não está dentro do horário acertado na matrícula, não pode ter aula.
Claro que uma vez ou outra, em função de uma doença de um professor ou algo semelhante, alguma reposição pode ser feita. Mas isso é bem diferente de uma transferência de aula para arrumar a vida do professor. Além do mais, o próprio calendário acadêmico contempla duas semanas para possíveis reposições de aula, justamente para qualquer eventualidade ou compromissos acadêmicos, como uma viagem para apresentação de trabalho.
Ou mesmo um professor que vai sair para um doutorado e precisa acabar o semestre antes. E sempre se organizando com os alunos.
Sempre há exceções, mas na maioria dos casos trata-se de professor substituto que quer dar um jeitinho de trabalhar fora e penalizar a UFPE. O cidadão recebe salário para trabalhar 20 ou 40 horas, e NO HORÁRIO da aula.
Nem sei quem era o professor a que o aluno se referia, e muito menos o que aconteceu. Mas se não está feliz, a porta de saída é a serventia da casa.
O nome disso em bom português é “descompromisso”. Já não bastava o prejuízo aos estudantes da reposição de calendário, ainda tem gente que acha que pode fazer o que quiser na universidade.
Se deixarem, vai ter gente utilizando o Carnaval para ficar de férias mais cedo.
E o que o aluno faz aos sábados não é da conta de ninguém. É um dia de descanso e pronto.
Prejudicar o aluno é sempre o caminho mais fácil na UFPE.
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