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AM: Fim da linha para oito pedófilos


SÃO PAULO (Folhapress) - A Polícia Civil do Amazonas fez, ontem, uma operação de busca e apreensão em residências de 15 suspeitos de serem “clientes” de uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes em Manaus. Entre os suspeitos de integrar o esquema de pedofilia e prostituição infantil, há empresários e políticos locais, além de alguns estrangeiros.

Durante a operação, denominada de “Estocolmo”, oito pessoas foram presas sob a suspeita de aliciamento de meninas. Cerca de 30 garotas, com idades de 12 a 17 anos, foram levadas para prestar depoimentos. Ao menos 200 homens, entre integrantes do Exército, policiais civis, militares e federais participaram da ação. Foram apreendidos computadores, máquinas fotográficas, DVDs, CDs, fotografias com pornografia infantil e um cofre nas casas dos suspeitos.

A investigação de combate aos crimes começou no mês de maio e teve como base o depoimento de uma menina de 13 anos. A mãe da garota desconfiou dos presentes recebidos por ela de um rico empresário da cidade. “Ela chegava em casa com roupas e celulares caros. São pessoas da alta sociedade que, por terem dinheiro, fica mais fácil terem essas meninas para fazer programas”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Josué Rocha. De acordo com o delegado-geral, a operação pode ser levada à região da fronteira com a Colômbia, onde meninas indígenas foram exploradas sexualmente.

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