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Bairro da Encruzilhada tomado pela sujeira

Legenda
Não pediram licença aos moradores da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, para transformar parte das calçadas em protótipos de lixões. Ontem pela manhã, os sacos de lixo obstruíam os passeios públicos e invadiam parte das vias do bairro. A sujeira a céu aberto, no entanto, figura apenas como um dos graves problemas urbanos enfrentados pelos moradores da região.

O veterinário Wilson Melo, 46 anos, morador da Rua Professor Otávio de Freitas, denuncia o estado deplorável da área. “O pior é que a podridão não fica concentrada apenas num determinado trecho. O vento arrasta o cheiro, que invade todas as casas.” Segundo ele, a coleta é realizada três vezes por semana, às terças, quintas e sábados. “É insuficiente e a Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife), sabe disso. Na época de João Paulo (ex-prefeito), o serviço era diário.”
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Segundo o site oficial da Prefeitura do Recife, a Encruzilhada tem 12 mil habitantes e 98% desse contingente, com idade superior a 10 anos, é alfabetizada. O valor médio do rendimento nominal dos domicílios ultrapassa a faixa dos R$ 5 mil. A qualidade dos serviços, no entanto, deixa muito a desejar.

A professora Angélica Alves, 40, mora na esquina da Rua Inácio Galvão dos Santos com a Rua Otávio de Freitas. Ela expressa seu descontentamento com a situação atual. “Muitos carroceiros catam o lixo dos edifícios e jogam aí (ela aponta para um lugar entulhado de metralha, plástico, comida e sacos de lixo). E eles fazem isso até na presença dos garis da prefeitura.” A cabeleireira Marina Torres de Lima, 52, faz a mesma crítica. “É verdade, tem muito lixo doméstico. Agora, sejamos justos. Eles coletam o lixo, tiram tudo. Mas, na mesma velocidade que a área fica limpa, fica suja. É impressionante”, desabafa. 

Do JC

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