Harmonização: Tarapacá lança, no Recife, rótulo premium da vinícola


Licínio Dias comandou uma tarde descontraída, nesta sexta-feira,  para apresentar, ao lado do enólogo Edward Flaherty e do diretor de exportação da Viña Tarapacá no Brasil, Javier Vila Parga, o vinho top Tara.Pakay 2008. O almoço, harmonizado em torno do rótulo premium da vinícola chilena (R$ 206,61), foi preparado pelo chef Biba Fernandes, na cozinha show do Chiwake, em cinco etapas. Tiradito limeño, filé de peixe Caballeros, Filé Andino e Paleta de cordeiro, além de um Suspiro limeño, foram as combinações ideais para um desfile de taças que começou pelo espumante Tarapacá, um tradicional brut 2009 (R$ 91,36), elaborado com uva chardonnay pelo método tradicional.

Curioso perceber que, apesar da produção de espumantes representar apenas 5% do total de vendas da Tarapacá, a Região Nordeste é uma das principais consumidoras, no Brasil, da bebida.  “Espumante no Chile é uma moda recente. Antes a bebida era consumida mais no ano novo”, explica o enólogo Flaherty que, embora radicado no Chile, é californiano. “Vendemos muito mais espumantes aqui [no Nordeste] do que em São Paulo”, pontua Licínio, comentando que, apenas este ano, foram mais de 24 mil garrafas vendidas – o equivalente a 2 contêiners. E falando em Brasil, o mercado nacional já é o segundo mais importante para a Tarapacá, que tem na China e Escandinávia seus terceiro e quarto mercados, respectivamente. “25 a 30% da produção da Tarapacá fica no Chile. A mesma quantidade vem para o Brasil”, reforça Flaherty.

A tarde ainda teve brinde de um branco que conquistou a mesa, o Gran Reserva Sauvignon Blanc safra 2011 (R$ 52,89). Leve, veio à mesa acomapnhado de um filé de peixe ao forno com arroz de camarão. Seus tons delicados que lembram frutas, como a nectarina e damasco, contrastam com os aromas tostados, com final elegante. Ideal para uma tarde na piscina ou à beira da praia.

A complexidade foi aumentando à medida que os pratos eram apresentados. Depois do Caballero, foi a vez do Filé andino, um filé grelhado sobre legumes ao creme de roquefort e sauco (fruta exótica dos Andes). O prato perfeito casou muito bem com o Etiqueta Negra 2009 (R$ 87,13), vinho produzido com a cabernet sauvignon, amadurecido em carvalho por 16 meses. Uma paleta de cordeiro com risoto de quinua picante e aspargos frescos fechou a etapa dos principais, com a grande estrela do dia, o Tara.Pakay, safra 2008. Segundo o enólogo, a safra das uvas que deram origem a este vinho foi a melhor até então. Frutas, especiarias e toques defumados são as sensações passadas por esse ultra-prêmium, que é produzido em bodegas especiais no Chile.

Do Social 1
Foto: JuanPa Ausín

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