Náutico perde do Paraná
Sem força na marcação e pouca inspiração no ataque, o Náutico sequer finalizou em direção ao gol durante os 90 minutos no confronto diante do Paraná. E assim, a equipe alvirrubra amargou uma derrota por 2x0, gols marcados por Itaqui e Dinélson. Mesmo após o revés, o Timbu continua na segunda colocação na Série B, com 44 pontos. No entanto, o time pode perder uma posição neste sábado, já que a Ponte Preta, que tem 43, encara o lanterna Duque de Caxias. No Náutico volta a jogar na próxima terça-feira, contra o ABC, em casa.
Sem força na marcação e pouca inspiração no ataque, o Náutico sequer finalizou em direção ao gol durante os 90 minutos no confronto diante do Paraná. E assim, a equipe alvirrubra amargou uma derrota por 2x0, gols marcados por Itaqui e Dinélson. Mesmo após o revés, o Timbu continua na segunda colocação na Série B, com 44 pontos. No entanto, o time pode perder uma posição neste sábado, já que a Ponte Preta, que tem 43, encara o lanterna Duque de Caxias. No Náutico volta a jogar na próxima terça-feira, contra o ABC, em casa.
O Náutico esteve irreconhecível no primeiro tempo. O time não marcou como deveria e sequer apresentou lucidez para trabalhar a bola no meio de campo para construir jogadas ofensivas. O Paraná, por sua vez, não mostrou um bom futebol, mas teve mais volume de jogo e conseguiu abrir o placar num chute de Itaqui que Gideão aceitou.
A partida começou com o Timbu até mostrando uma postura ofensiva, de quem teria a iniciativa do jogo. Mas não durou muito para a situação mudar. O Paraná ajustou a marcação e o time alvirrubro passou a não conseguir trocar passes no meio de campo. A equipe da casa cresceu e, aos sete minutos, abriu o placar. Itaqui chutou, Gideão falhou. A bola bateu na trave e entrou.
Após o lance, os jogadores do Paraná resolveram arriscar mais chutes de fora da área. Douglas Parcker, por exemplo, mandou dois chutaços. Mas, em ambas, Gideão mostrou mais segurança e defendeu. O Náutico continou confuso, sem espaço para tocar a bola. O Timbu só consegui chegar na área adversária em cobranças de falta de Eduardo Ramos, mas que não ofereceram perigo.
Para complicar mais ainda, o sistema defensivo do Náutico, que sempre esteve seguro, não mostrou o mesmo desempenho. A marcação não existia no meio e, por isso, o Paraná conseguia chegar ao ataque. No entanto, o time da casa falhava no último passe. Faltando 15 para o final da primeiro tempo, Náutico e Paraná estavam se anulando em campo. Erros de um lado e do outro. E o jogo ficou chato.
No segundo tempo, o Náutico parecia que seria diferente. O time voltou mais ligado, marcando mais no meio de campo e tentando explorar a velocidade na hora de atacar. Mas não demorou muito para a equipe cair de rendimento. O Paraná voltou a imprimir um ritmo de jogo mais envolvente até ampliar o placar, aos 12 minutos. Hernane fez boa jogada e chutou rasteiro. Gideão soltou a bola e Dinélson só fez escorar para as redes.
A partir daquele momento, o Náutico se perdeu completamente. O time alvirrubro continuou errando tudo que fez dentro de campo. Para se ter uma ideia, o único chute a gol aconteceu após os 20 minutos. E a foi longe do gol. Já o Paraná conseguiu o queria. Ao fazer o segundo gol, o time da casa tocou mais a bola com tranquilidade e esperou o Náutico dar brechas para tentar o contra-ataque. O Paraná teve algumas chances, mas errou no arremate final. E o placar ficou inalterado até o apito final.
Ficha técnica
Paraná: Luís Carlos; Marquinho, Flávio, Brinner e Gleidson (Serginho); Maycon Freitas, Itaqui, Douglas Packer, Dinelson (Jéferson Maranhão) e Henrique; Hernane (Giancarlo). Técnico: Guilherme Macuglia.
Náutico: Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Airton (Diego Bispo); Everton, Derley, Elicarlos e Eduardo Ramos (Joelson); Rogério (Alexandro) e Kieza. Técnico: Waldemar Lemos.
Local: Durival de Britto, em Curitiba (PR). Árbitro: Jose de Caldas Souza (DF). Assistentes: César de Oliveira Vaz e José do Nascimento Júnior (ambos do DF). Gol: Itaqui, aos 7 minutos do primeiro tempo, e Dinelson, aos 12 minutos do segundo. Cartões amarelos: Flávio Boaventura, Ronaldo Alves, Everton, Itaqui. Público: 2.125. Renda: R$ 35.460.
Do Blog do Torcedor
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