Funcionários dos Correios mantêm greve e reivindicações
Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) realizaram na tarde desta segunda-feira (23) uma passeata seguida de assembleia, onde votaram pela continuidade da greve. De acordo com o secretário de Política e Formação do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), Edson Siqueira, a empresa foi audaciosa ao reenviar a antiga proposta, indicando que não há acordo a ser feito.
A ECT ainda pediu que os funcionários voltassem às atividades para haver negociação, mas Siqueira argumenta que isso não deve acontecer, pois a greve é a única arma da categoria conseguir suas reivindicações. Estas que são as mesmas, sem tirar nem pôr alguma.
A contraproposta dos funcionários pedia reajuste de 7,16% referentes a perdas com inflação, reposição com as perdas salariais de 24,76% (de 1994 a 2010), aumento linear de R$ 200 (antes exigiam R$ 400), piso de R$ 1.635 e tíquete-refeição de R$ 28 (antes R$30). Já a proposta recusada pelos trabalhadores previa reajuste salarial de 6,87%; aumento linear (real) de R$ 50; abono de R$ 800; e tíquete-refeição de R$ 25.
O argumento da empresa é que a contraproposta está acima das possibilidades orçamentárias e inviabilizaria a sustentabilidade da ECT. Isso porque haveria um impacto de R$ 4,3 bilhões na folha de pagamento, representando um acréscimo de 70% no custo anual da folha salarial e equivalendo a cinco vezes o lucro da empresa em 2010 e a um terço da receita bruta dos Correios no ano passado.
A proposta dos Correios inclui reajuste de 6,87% sobre o salário e os benefícios, R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro de 2012 — o que representa um aumento de 13% para 60% dos trabalhadores — e R$ 800 de abono.
Na tentativa de combater a greve, a ECT anunciou que está contratando de forma imediata 6.074 novos empregados, sendo 5.060 carteiros e 1.014 operadores de triagem em transbordo, aprovados no concurso público realizado em maio.
A concentração para a passeata de hoje aconteceu na Praça Oswaldo Cruz e, de lá, os manifestantes seguiram para a sede dos Correios, na avenida Guararapes.
A ECT ainda pediu que os funcionários voltassem às atividades para haver negociação, mas Siqueira argumenta que isso não deve acontecer, pois a greve é a única arma da categoria conseguir suas reivindicações. Estas que são as mesmas, sem tirar nem pôr alguma.
A contraproposta dos funcionários pedia reajuste de 7,16% referentes a perdas com inflação, reposição com as perdas salariais de 24,76% (de 1994 a 2010), aumento linear de R$ 200 (antes exigiam R$ 400), piso de R$ 1.635 e tíquete-refeição de R$ 28 (antes R$30). Já a proposta recusada pelos trabalhadores previa reajuste salarial de 6,87%; aumento linear (real) de R$ 50; abono de R$ 800; e tíquete-refeição de R$ 25.
O argumento da empresa é que a contraproposta está acima das possibilidades orçamentárias e inviabilizaria a sustentabilidade da ECT. Isso porque haveria um impacto de R$ 4,3 bilhões na folha de pagamento, representando um acréscimo de 70% no custo anual da folha salarial e equivalendo a cinco vezes o lucro da empresa em 2010 e a um terço da receita bruta dos Correios no ano passado.
A proposta dos Correios inclui reajuste de 6,87% sobre o salário e os benefícios, R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro de 2012 — o que representa um aumento de 13% para 60% dos trabalhadores — e R$ 800 de abono.
Na tentativa de combater a greve, a ECT anunciou que está contratando de forma imediata 6.074 novos empregados, sendo 5.060 carteiros e 1.014 operadores de triagem em transbordo, aprovados no concurso público realizado em maio.
A concentração para a passeata de hoje aconteceu na Praça Oswaldo Cruz e, de lá, os manifestantes seguiram para a sede dos Correios, na avenida Guararapes.
Da Folha de Pernambuco Digital
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