Adolescente é encontrado morto e enterrado em Águas Compridas
Um corpo foi encontrado em estado de decomposição na madrugada de ontem, no Alto da Conquista, Águas Compridas em Olinda. O cadáver estava enterrado em um matagal conhecido como Sítio Araras, na Zona Rural da cidade, em um lugar de difícil acesso. A polícia acredita que seja de um adolescente, mas só um exame no Instituto de Medicina Legal (IML) poderá afirmar. Os policiais chegaram ao local através de um pedido de uma mãe que está com o filho, de 14 anos, desaparecido há cerca de uma semana. De acordo com a polícia, a mulher foi avisada por moradores que havia um corpo enterrado no local e chamou os policiais.
Policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) chegaram ao local e atestaram que o corpo estava, mesmo, enterrado. “Foi passado para nossa equipe que um jovem estava desaparecido e que a mãe tinha solicitado a polícia para uma busca nesse local. Ela disse que um corpo estaria enterrado ali e poderia ser o filho dela. Quando chegamos ao local, atestamos o fato”, disse o soldado Alberto Melo.
Homens do Corpo de Bombeiros foram acionados para desenterrar o corpo. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local realizando os primeiros levantamentos. “Aparentemente, é um corpo de um adolescente, mas como está em estado de decomposição, não podemos afirmar. Vamos utilizar técnicas para saber quantos dias o corpo passou enterrado. Observei algumas lesões na cabeça que podem ter sido feitas por uma faca ou facão. Pelo que vi, este cadáver deve estar enterrado há pelo menos três dias”, detalhou o perito Diego Costa.
Policiais da Força Tarefa Norte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram as primeiras investigações. “Trata-se de um homicídio. Não podemos afirmar que o corpo é do adolescente que está desaparecido, mas logo após um laudo do IML saberemos a identidade da vítima. A partir da identificação poderemos começar o trabalho de investigação”, esclareceu o delegado Wagner Domingues. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde, até o fechamento desta edição, ainda passava por procedimento de identificação.
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