Alunos somem do Colégio Damas: 'Quem lida com humano pode ter esse tipo de falha', diz diretor sobre segurança na escola
Câmeras, porteiros, 35 vigilantes, portões. Nada disso impediu que duas crianças – um menino de 6 anos e uma menina de 5 – saíssem sozinhas do Colégio Damas, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, sem ninguém perceber, para “comprar figurinhas”. No passeio, eles visitaram uma floricultura, uma banca de revistas e uma loja de produtos infantis. A dupla foi encontrada duas horas depois da “fuga”, numa livraria da Zona Norte do Recife. Tudo isso aconteceu há dois dias e, agora, muitos pais e professores se perguntam: nossas escolas são seguras? O que pode ser feito para que outros casos como este não se repitam?
De acordo com o diretor executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), Arnaldo Mendonça, não existe e não é necessária uma lei que obrigue a instalação de itens de segurança. “Cada escola deve ter a consciência da sua responsabilidade. Esse caso com o colégio Damas, especificamente, foi um incidente. Não houve negligência, mas quem lida com humano pode ter esse tipo de falha. A mesma falha que pode haver enquanto pai e mãe que, em um segundo de descuido, a criança cai, quebra o braço, em casa mesmo, dentro do quintal...”, afirma o diretor, que também é conselheiro estadual de Educação.
Segundo Arnaldo Mendonça, as crianças nesta faixa etária devem ser orientadas, sobretudo pelos pais, sobre os perigos: “Nessa idade, as crianças saem do seu mundo interior, da casa de mamãe e papai, de vovó, para descobrir o mundo exterior. Ainda não há a noção do perigo. Se um adulto vir um cachorro grande na rua, ele provavelmente se afasta, mas uma criança vai e coloca a mão diretamente na boca do animal, porque não conhece os riscos”.
De acordo com a direção do colégio Damas, as providências necessárias foram tomadas e cinco funcionários foram afastados das funções. "O colégio é muito seguro. A gente vai avaliar para que tudo seja esclarecido", afirmou o assessor especial da direção do colégio, Eduardo Melo. Mesmo assim, os pais da menina disseram que pretendem tirá-la da escola. “Foi uma situação de perda. Quando eu cheguei e encontrei apenas a bolsa da minha filha fiquei sem chão, eu não sabia para onde eu ir e nem para quem eu ligar”, contou a mãe da criança, Roberta Almeida.
De acordo com o diretor executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), Arnaldo Mendonça, não existe e não é necessária uma lei que obrigue a instalação de itens de segurança. “Cada escola deve ter a consciência da sua responsabilidade. Esse caso com o colégio Damas, especificamente, foi um incidente. Não houve negligência, mas quem lida com humano pode ter esse tipo de falha. A mesma falha que pode haver enquanto pai e mãe que, em um segundo de descuido, a criança cai, quebra o braço, em casa mesmo, dentro do quintal...”, afirma o diretor, que também é conselheiro estadual de Educação.
Segundo Arnaldo Mendonça, as crianças nesta faixa etária devem ser orientadas, sobretudo pelos pais, sobre os perigos: “Nessa idade, as crianças saem do seu mundo interior, da casa de mamãe e papai, de vovó, para descobrir o mundo exterior. Ainda não há a noção do perigo. Se um adulto vir um cachorro grande na rua, ele provavelmente se afasta, mas uma criança vai e coloca a mão diretamente na boca do animal, porque não conhece os riscos”.
De acordo com a direção do colégio Damas, as providências necessárias foram tomadas e cinco funcionários foram afastados das funções. "O colégio é muito seguro. A gente vai avaliar para que tudo seja esclarecido", afirmou o assessor especial da direção do colégio, Eduardo Melo. Mesmo assim, os pais da menina disseram que pretendem tirá-la da escola. “Foi uma situação de perda. Quando eu cheguei e encontrei apenas a bolsa da minha filha fiquei sem chão, eu não sabia para onde eu ir e nem para quem eu ligar”, contou a mãe da criança, Roberta Almeida.
Com informações do PE360º
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