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Santa quer transmitir os jogos da série D

Por Paulo Fazio

O buraco da Série D é fundo e escuro. Há pouquíssima mídia para os clubes participantes e os patrocinadores não têm a exposição que gostariam. Até mesmo os torcedores sofrem para acompanhar os times do coração, porque transmissões ao vivo pela televisão são artigo de luxo na Quarta Divisão do futebol brasileiro. Fica tudo na base do velho, mas eficiente, radinho. Mas, para a felicidade dos tricolores, boas novidades podem estar surgindo. Com propostas de emissoras para transmitir as partidas fora de casa, o Santa Cruz negocia a possibilidade de televisionar as partidas disputadas fora de casa. Um alento para quem sonha em ver o ressurgimento da equipe coral ao vivo e a cores.

A diretoria do clube assume que há uma possibilidade concreta de chegar a um acerto com alguma emissora, mas garante que o processo ainda está em um estágio inicial. O Santa Cruz ainda quer estudar bem as propostas para não tomar uma atitude precipitada e deixar de conseguir um acordo melhor financeiramente. “Temos a iniciativa de transmissoras que já sinalizaram em relação a isso. Nada concreto, mas a possibilidade existe”, falou o diretor de futebol Albertino dos Anjos.

Como são poucos jogos para serem transmitidos, a negociação entre Santa Cruz e a emissora interessada nos direitos de imagem do clube devem acontecer de forma mais franca. Na fase de grupos, o Tricolor joga fora de casa em quatro oportunidades. Caso consiga a classificação no Grupo A3 da Série D, os corais começam a fase de mata-mata da competição, e, se conseguirem chegar até a final, atuam longe do Arruda outras quatro vezes. “É mais para prestigiar o torcedor. Para o patrocinador também é interessante. Como a gente tem esse direito de imagem, pode ser que consigamos uma resposta boa”, continuou o cartola.

Os dois meses de hiato sem jogos também fazem  que o Santa Cruz necessite  correr atrás de receitas, o que deve acontecer com os quatro amistosos a serem disputados neste mês. “Te­mos que fazer renda. Pode ser que a gente jogue com um time da América do Sul que nos procurou. Iria ser um jogo lá e um cá, cada um com sua renda. Como não precisa de passaporte, é bem viável”, completou Albertino.

 

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