Morre o cantor Monolo Otero

SÃO PAULO (Folhapress) - O cantor espanhol Manolo Otero, 63, morreu na última quarta-feira no Hospital das Clínicas, em São Paulo, vítima de um câncer no fígado descoberto há cerca de três meses. O artista foi cremado ontem, em Santos, São Paulo. Otelo deixou um filho e vivia com sua mulher, Celeste Ferreira, numa chácara na região de Louveira (SP), interior paulista.

Autor de sucessos românticos dos anos 70 e 80, como “Que He de Hacer para Olvidarte”, “Bella Mujer” e “Te He Querido Tanto”, Otero morava há quase 30 anos no Brasil. 

Gravou seu primeiro disco em 1975, com o título de `Todo el Tiempo del Mun­do”, sucesso de vendas principalmente nos países latinos. No Brasil, conquistou dois discos de ouro e um de platina. Seu último CD lançado foi “Mis Boleros”, em 1999. Fã de Frank Sinatra, especializou-se em boleros e outras baladas românticas. Foram memoráveis suas participações no programa de auditório “Cassino do Chacrinha”, na década de 80.

Já aos 14 anos, cantava com sua madrinha, professora de piano e diretora do coral da filarmônica de Madrid. Ainda na Espanha, estudou filosofia e letras antes de se tornar músico profissional. No ano passado, Otello realizou shows no Brasil, Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e Bolívia.