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Estudantes passam mal após almoço

Por Wagner Santos

Cerca de 70 alunos da escola estadual de referência em Ensino Médio Jornalista Trajano Chacon, situada na avenida do Forte, no Cordeiro, denunciaram ter amanhecido, on­tem, com desinteira. Segundo eles, a infecção intestinal foi causada pela alimentação oferecida aos alunos do ensino semi-integral. De acordo com a diretora da unidade de ensino Karina Lopes, ainda não foi comprovado que a comida que causou o mal-estar teria sido o almoço, contudo, uma amostra do alimento servido já foi enviada para o setor de nutrição da Secretaria Estadual de Educação (SEE) a fim de ser analisada. Funcionários da Secretaria também visitaram a empresa terceirizada com o objetivo de esclarecer o problema.

Segundo informações dos alunos da unidade escolar, na manhã de ontem, vários colegas já chegaram com o problema, e muitos nem sequer conseguiram dormir direito à noite, indo ao banheiro a todo instante. O estudante Wellington Nunes, 18, que estuda no 3º ano do Ensino Médio, disse passou a noite indo ao banheiro. “Nós almoçamos duas vezes por semana aqui e ontem (anteontem), quando fui para casa, fiquei com dor de barriga”, informou. Embora a gestora não confirme que realmente a alimentação da escola foi responsável pelo problema, mesmo assim, ela relatou que alguns alunos pediram para ir para casa mais cedo, reclamando que também estariam com os sintomas.

Segundo a diretora, um professor de lá também teve problemas do tipo, mas, ainda de acordo com ela, o docente não almoçou naquele dia na escola. A refeição é servida nas segundas e quartas-feiras, para alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio e às terças e quintas-feiras, para os do 1º ano. Ela enfatizou que apenas uma aluna foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Abdias de Carvalho, no Prado. Na unidade hospitalar, a estudante do 2º ano da escola, estava acompanhada pela mãe, a doméstica Arlete Maria da Hora de Lima, 40. Ela disse que a filha havia ficado doente depois de ter comido a refeição, um dia antes na escola. “Quando soube ela havia piorado tive que sair correndo do trabalho para acompanhá-la ao médico”, relatou.

Em nota, a SEE esclareceu que a refeição fornecida para a escola de referência é feita por uma empresa terceirizada, que prepara os alimentos e faz o transporte para a unidade. O órgão informou que estão sendo tomadas todas as providências necessárias para o esclarecimento da situação. Para isso, o serviço de nutrição da SEE esteve na escola, e na sede da empresa fazendo uma análise dos alimentos servidos aos alunos. A SEE garantiu, que o laudo será apresentado nos próximos 15 dias. A secretaria informou ainda, que prestou assistência aos estudantes que necessitaram de atendimento médico, porém não confirmou o número de alunos que tiveram os sintomas.

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