Do PE360º
A principal sala de necropsias do Instituto de Medicina Legal (IML), que contém dez mesas de necropsias, apenas volta a funcionar na próxima quinta-feira (31). É nesse dia que a câmara frigorífica, que também foi restaurada, vai estar liberada para ser utilizada novamente.
Ao todo, a reforma na sala principal do Instituto durou duas semanas e contou com um investimento total de R$ 450 mil do Governo do Estado. O local onde são realizados os exames de raio-X passou por limpeza, pintura e recuperação.
Além disso, os canos, os ralos e as pias foram desobstruídos e as torneiras foram substituídas. O teto e piso ganharam nova pintura e o sistema de refrigeração foi recuperado. Já as lâmpadas receberam novos mata-moscas.
"Nós temos disponíveis R$2 milhões para investir na melhoria do IML. O que fizemos agora foi uma reforma emergencial, em um tempo muito curto. Mas ainda temos muito o que fazer com o restante do dinheiro", afirmou o gerente geral de Polícia Científica, Francisco Sarmento. Ele disse que ainda não havia sido informado sobre a nova operação-padrão dos médicos legistas. De acordo com ele, o funcionamento do IML no momento é considerado normal.
O presidente da Associação Pernambucana dos Médicos Legistas (Apemol), Carlos Medeiros, esteve com o celular desligado ao longo do dia. E nenhum outro representante da Apemol se posicionou a respeito da nova operação-padrão dos médicos legistas.
AÇÃO JUDICIAL
Na tarde desta terça-feira (29), a Procuradoria Geral do Estado acionou a Justiça contra a Apemol pedindo a decretação da ilegalidade da operação-padrão dos médicos legistas, com direito a desconto de dias no salário. A ação pede a decretação da ilegalidade do movimento, iniciado pela categoria no dia 11 de março para protestar contra a falta de condições de trabalho, e a regularização da atividade desenvolvida no IML.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, comentou o caso. "O governo vem ao logno destes dias dialogando e buscando o entendimento, mas as coisas chegaram a um limite e a nossa Constituição nos dá a possibilidade de buscar outro meio de resolver esta situação. Quando não conseguimos encontrar uma saída através do diálogo temos que recorrer a Justiça", disse.
CONCURSO
O Governo de Pernambuco decidiu lançar um edital de contratação emergencial para reforçar a equipe do IML. Ao todo, 104 novos médicos legistas deverão ser contratados através da seleção. O concurso integra o pacote de medidas que serão colocadas em prática depois que os legistas resolveram voltar à operação-padrão, mesmo com as obras realizadas na sede do IML.
O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, explicou que o acerto feito entre a categoria e o Governo, no último dia 23, previa o pagamento da gratificação referente aos meses de março, abril e maio, com variação de 14% a 32%. Em junho, data-base dos legistas, a negociação seria retomada. Alencar informou também que o reajuste foi o mesmo dado aos médicos da rede estadual, que são ligados à Secretaria de Saúde, apesar de os legistas serem ligados à Secretaria de Defesa Social.
Tadeu Alencar disse ainda que vai procurar o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) para que a entidade se pronuncie sobre a postura dos médicos legistas."Adotaremos medidas de ordem judicial, representações ao Ministério Público e medidas de ordem administrativas também, com representação ao Conselho Regional", afirmou.
A principal sala de necropsias do Instituto de Medicina Legal (IML), que contém dez mesas de necropsias, apenas volta a funcionar na próxima quinta-feira (31). É nesse dia que a câmara frigorífica, que também foi restaurada, vai estar liberada para ser utilizada novamente.
Ao todo, a reforma na sala principal do Instituto durou duas semanas e contou com um investimento total de R$ 450 mil do Governo do Estado. O local onde são realizados os exames de raio-X passou por limpeza, pintura e recuperação.
Além disso, os canos, os ralos e as pias foram desobstruídos e as torneiras foram substituídas. O teto e piso ganharam nova pintura e o sistema de refrigeração foi recuperado. Já as lâmpadas receberam novos mata-moscas.
"Nós temos disponíveis R$2 milhões para investir na melhoria do IML. O que fizemos agora foi uma reforma emergencial, em um tempo muito curto. Mas ainda temos muito o que fazer com o restante do dinheiro", afirmou o gerente geral de Polícia Científica, Francisco Sarmento. Ele disse que ainda não havia sido informado sobre a nova operação-padrão dos médicos legistas. De acordo com ele, o funcionamento do IML no momento é considerado normal.
O presidente da Associação Pernambucana dos Médicos Legistas (Apemol), Carlos Medeiros, esteve com o celular desligado ao longo do dia. E nenhum outro representante da Apemol se posicionou a respeito da nova operação-padrão dos médicos legistas.
AÇÃO JUDICIAL
Na tarde desta terça-feira (29), a Procuradoria Geral do Estado acionou a Justiça contra a Apemol pedindo a decretação da ilegalidade da operação-padrão dos médicos legistas, com direito a desconto de dias no salário. A ação pede a decretação da ilegalidade do movimento, iniciado pela categoria no dia 11 de março para protestar contra a falta de condições de trabalho, e a regularização da atividade desenvolvida no IML.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, comentou o caso. "O governo vem ao logno destes dias dialogando e buscando o entendimento, mas as coisas chegaram a um limite e a nossa Constituição nos dá a possibilidade de buscar outro meio de resolver esta situação. Quando não conseguimos encontrar uma saída através do diálogo temos que recorrer a Justiça", disse.
CONCURSO
O Governo de Pernambuco decidiu lançar um edital de contratação emergencial para reforçar a equipe do IML. Ao todo, 104 novos médicos legistas deverão ser contratados através da seleção. O concurso integra o pacote de medidas que serão colocadas em prática depois que os legistas resolveram voltar à operação-padrão, mesmo com as obras realizadas na sede do IML.
O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, explicou que o acerto feito entre a categoria e o Governo, no último dia 23, previa o pagamento da gratificação referente aos meses de março, abril e maio, com variação de 14% a 32%. Em junho, data-base dos legistas, a negociação seria retomada. Alencar informou também que o reajuste foi o mesmo dado aos médicos da rede estadual, que são ligados à Secretaria de Saúde, apesar de os legistas serem ligados à Secretaria de Defesa Social.
Tadeu Alencar disse ainda que vai procurar o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) para que a entidade se pronuncie sobre a postura dos médicos legistas."Adotaremos medidas de ordem judicial, representações ao Ministério Público e medidas de ordem administrativas também, com representação ao Conselho Regional", afirmou.