Registro no HR teve aumento de 200%
Segundo Marcos Barreto, nos anos que contemplam a Copa do Mundo, por exemplo, é perceptível o acréscimo no final do ano no registro de casos de queimaduras. Isso se deve, conforme explicou o especialista, parte pelo fato de a população armazenar, de maneira inadequada, fogos de artifícios e também por imprudência. “Nos anos que tem Copa, se produz muitos fogos e todo o material, em muitos casos, não são consumidos durante a época e nem no São João. Com isso, as pessoas guardam os objetos de forma inadequada para usar na passagem de ano e acabam se acidentando”, ressaltou. Somando os registros de 2007 a 2009, o número foi de 14 casos, o mesmo que ocorreu 2006, quando foi realizada da Copa do Mundo na Alemanha. Nesse Réveillon, todas as vítimas foram homens, com idades entre 20 a 35 anos. As chamas atingiram parte do corpo, sobretudo nas mãos, braços, tórax, face e cabelo. Todos os pacientes já receberam alta. Muitos acidentes ocorreram por fogos de artifícios estourarem antes do tempo, ou por imperícia de acender o pavio para trás, além de alguns estarem embriagados. “Recebemos um paciente que foi responsável por acender os fogos numa festa e também saiu com queimaduras. Todas elas foram sem muita extensão e não se precisou fazer enxertos”, concluiu Barreto. |
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