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Chery QQ muda paradigma custando R$ 22 mil e fazendo 20 km/l


Por EUGÊNIO AUGUSTO BRITO

Atenção ao pacote: direção hidráulica; ar-condicionado; rádio com CD/Player e entrada (mini-)USB; bancos traseiros rebatíveis; limpador do vidro traseiro; luzes de neblina; faróis com regulagem de altura; vidros, travas e espelhos retrovisores elétricos; alarme e travas de porta; duplo airbag frontal; cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador; freios dianteiros a disco com ABS (antiblocante) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem); sensor de ré com aviso sonoro e gráfico. Quanto custa um carro com essa extensa lista de série?

A chinesa Chery, por ora instalada em Salto, interior de São Paulo, diz que custará perto de R$ 22 mil. Isso acontecerá em março, quando o subcompacto QQ for oficialmente lançado no Brasil.

Mesmo completo, o QQ vai brigar pelo posto de carro mais barato do país (e obtê-lo, se cumprir todas as promessas). Atualmente, a disputa fica entre o rodado (atravessa sua quarta década de existência) e espartano (em matéria de equipamento) Fiat Mille, fabricado no Brasil, e um outro chinês, o Effa M100, que chega ao Brasil via Uruguai e é mais famoso por uma dupla falta de estrutura: de segurança e da rede pós-venda. Na Europa, o QQ desbancou os modelos da romena Dacia (que aqui no Brasil é mãe da Logan/Sandero da Renault) da posição de veículos mais em conta.

Oficialmente chamado de QQ 3 (há diversos QQ na China), o carrinho já foi mostrado ao público brasileiro durante do Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro passado. No Brasil, deve ser conhecido mesmo como QQ, embora a importadora ainda esteja definindo qual emblema adornará sua lataria (há ainda a chance de ele ostentar o 1.1, alusivo à motorização).

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