O debate e as atenções da próxima eleição estão concentrados nos candidatos a presidência da república, especialmente Dilma, Serra, Marina e Plínio. Com isso boa parte dos eleitores ainda não se deu conta que vão escolher dois senadores e que cada um deles por sua vez, tem dois suplentes. Caso o titular seja chamado para assumir um ministério, ou uma secretaria no ano que vem o suplente assume sem ter recebido um único voto se quer. E quem são eles? Geralmente financiadores ou parentes do candidato titular. É provável que na próxima legislatura um terço do senado seja formado por eles. Que compromisso podem ter com a população ou com o país se não tiveram votos nem foram obrigados a assumirem compromissos públicos? Certamente nenhum, estarão à disposição de interesses de grupos econômicos ou políticos, ou dos seus próprios. Em fim são os novos biônicos criados pela legislação eleitoral criada e aprovada por eles mesmos.
A situação fica ainda mais crítica quando se trata da câmara federal e das assembléias legislativas. Eles são o passaporte para o foro privilegiado para alguns e a sinecura que caiu do céu para outros, todos bancados com os impostos pagos pela população. Assim as jogadas dos malandros federais é bancar campanhas de artistas, cantores, esportistas, palhaços. São os puxadores de votos que vão por em prática o Efeito Clodovil, ou seja, bem votados incham a legenda e carregam consigo dois ou mais fichas sujas. Há casos emblemáticos para esta eleição, gente que escapou da lei da ficha limpa e que articulou maquiavelicamente sua perpetuação no poder usufruindo a impunidade. Em uma escala ainda maior de desinteresse está o deputado estadual. A maior parte das assembléias estaduais foram transformadas em meras homologadoras de atos do governador e vivem como nunca do é dando que se recebe.
Há muitas maneiras de dar uma contribuição cidadã e diminuir esse quadro surrealista. Pode ser uma rodada de conversas com as pessoas com as quais convivemos, parentes, colegas de trabalho, alunos, parceiros de negócios, empregados domésticos, amigos, praticantes da mesma religião, etc. É possível que cada um de nós atinja 60 pessoas. Sozinho ninguém muda uma eleição, mas um conjunto… A ferramenta internet está aí para ajudar e há uma forma pratica que qualquer um pode usar para propagar esta ação de cidadania. Todo mundo tem lá uma resposta automática, ou auto resposta, ou auxiliar de ausência temporária. Cada vez que você me manda um e-mail, recebe uma comunicação automática minha com uma mensagem. Assim, sem esforço é possível atingir todas as pessoas que mandam mensagens. Veja o exemplo da minha mensagem automática:
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