TESTEMUNHA AFIRMA TER VISTO NARDA BIONDI

Informações repassadas por uma testemunha podem elucidar o paradeiro da administradora Narda Alencar Nery Biondi, de 33 anos, tida como desaparecida desde o último dia 9 de abril. Uma conhecida de Narda Alencar a teria visto às 20h do domingo de Páscoa, dia 4 de abril, em frente à Galeria Center Forte, localizada na avenida Cláudio Gueiros Leite, em Pau Amarelo, Paulista. Segundo a mulher, Narda Alencar estava com uma mala, esperando a passagem de um táxi e acompanhada por um homem, que estava muito nervoso. O homem estava em um carro preto, a testemunha não soube dizer o modelo, e atravessou por diversas vezes a avenida Cláudio Gueiros, de um lado para o outro, tentando visualizar a passagem de um taxi. Um veículo chegou a parar, mas depois de conversar com Narda decidiu não levá-la. Logo em seguida, um outro taxi atendeu o chamado da mulher e a levou para um destino desconhecido.

A testemunha fará um retrato falado do homem que acompanhava Narda Alencar na tarde de hoje, no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). “Essa mulher tem informações muito detalhadas sobre as características desse homem. Ela trabalha como segurança e acredito que isso a ajude a gravar fisionomias”, destacou a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo. A delegada também solicita que o primeiro taxista que parou no local e o segundo, que levou a mulher, entrem em contato com a polícia. Eles poderão ligar para o telefone do DHPP 3184-3567 ou para o Disque Denúncia 3421-9595. Gleide Ângelo também fará uma consulta a Polícia Federal para identificar a situação do passaporte da mulher desaparecida. “Temos informações de que ele está vencido, mas iremos solicitar uma informação oficial”, disse.

O último contato de Narda com familiares foi feito com a sua mãe, a dona de casa Kátia Alencar Nery Biondi, 56, no dia 29 de março, pelo telefone. Ela disse que iria visitar a mãe dois dias depois, na quarta-feira, mas não apareceu. Há oito anos, Narda tinha deixado a casa dos pais em Casa Forte para morar sozinha em Pau Amarelo. Há dois anos ela iniciou um relacionamento com um homem, terminado duas semanas antes do seu sumiço. Narda deixou a casa do seu ex-companheiro e aceitou morar com uma vizinha, que também havia lhe oferecido um emprego. Mas, logo depois, ela desapareceu. A família ainda não conhecia a mulher com quem Narda estava morando e com quem iria trabalhar, até o desaparecimento. A partir do dia 9 de abril, começaram as investigações.

Por Alexandre Ferreira