Nanicos buscam lugar ao sol
A candidatura de Fernando Rodovalho pelo PRTB, portanto, inviabiliza a aliança na majoritária com o PV. Mas Sérgio garante que a agremiação tem conversado com vários outros partidos. Mesmo sem apoios definidos, o verde se mostrou animado com a disputa. “O PV vai ter chapa própria para governador, senador, Presidência da República. O PV está pronto para sair sozinho, mas está aberto a alianças. Só definiremos isso em junho. Na convenção é que fecharemos a chapa. O importante é que tenhamos condições de discutir e buscar o máximo de alianças para o palanque”, disse entusiasmado.
O PSOL também viu sua aliança inviabilizada com o PCB por conta de candidaturas próprias das duas siglas. O PCB lançou Ivan Pinheiro como pré-candidato ao Palácio do Planalto e está decidindo o nome da legenda que disputará a majoritária em Pernambuco. Entre os cotados estão Aníbal Valença e Roberto Numeriano. “Temos muitos nomes para a chapa majoritária, mas nosso ativo eleitoral é quem vai definir”, disse Valença. O PSOL disputará o pleito estadual com Edilson Silva encabeçando a chapa, mas alimenta a esperança de lançar chapinha na proporcional com o PCB e também com o PSTU, se a lei permitir. “Fizemos um movimento para alianças com partidos com a mesma identidade programática”, frisou.
Edilson enviou uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a possibilidade de coligações na proporcional, quando os partidos não estão coligados nacionalmente. “Estamos esperando o resultado. Segundo dizem os especialistas, essa questão é uma nuvem cinzenta, ninguém sabe ao certo como vai ser. Como não sou especialista fiz uma consulta. Vamos ver. Se for possível, vamos procurar alianças na proporcional. Para a majoritária a tendência é sairmos sós. Em outro nível (estadual), estamos consultando para ver se podemos coligar”, contou. Nacionalmente, o partido lançou a pré-candidatura de Plínio Arruda Sampaio, que já confirmou presença na convenção do PSOL no dia 10 de junho, na Câmara dos Vereadores do Recife.
Outro partido que também se movimenta é o PSTU. Com candidatos próprios à Presidência da República e ao Governo do Estado, a legenda diz que não haverá coligação em nível nacional e estadual. Mas, claro, isso depende ainda de resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o que pode e o que não pode ser realizado em termos de alianças. O órgão ainda não tirou nenhuma resolução sobre o tema. A legenda lançou nacionalmente o nome de José Maria e para o pleito estadual a pré-candidatura de Jair Pedro da Silva, que terá como vice a professora Kátia Telles.
Postado por Gabriel Diniz
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