MONSTRO ENGRAVIDOU A IRMÃ DE 11 ANOS

A criança e a sua mãe também foram encaminhadas à GPCA, onde prestaram depoimento. De acordo com a delegada Lídia Barci, o homem residia com o pai no Recife até o São João de 2009, quando decidiu ir morar com a sua mãe no Agreste. Ele passou a dormir no mesmo quarto onde já dormiam a irmã e os dois irmãos menores e se aproveitavou da proximidade para manter relações sexuais com a menina, que acabou criando afeição pelo irmão e hoje se diz “apaixonada por ele”.
Depois de descobrir a gravidez, a criança passou a usar roupas largas para disfarçar seu estado e proteger o irmão. Em depoimento, a sua mãe, que já teve dez filhos, alegou que não percebeu o estado da filha. Mas, quando a criança completou seis meses de gestação, um vizinho acabou por notar a situação e fez uma denúncia ao Conselho Tutelar da cidade. Em seguida, a delegacia local abriu um inquérito. Esse teria sido o momento da fuga do acusado para o Recife, onde passou a viver nas ruas. “Mesmo depois de ser encaminhada para a delegacia, a menina negava a gestação, que só foi comprovada com um teste de gravidez. A intenção era proteger o irmão. Hoje, no depoimento, ela chegou a pedir para ele não ser preso”, disse a delegada.
A afirmação de que a mãe desconhecia os abusos sexuais foi desmentida por seu filho preso, que não nega a relação com a irmã e diz ter “certeza absoluta” de que é o pai da criança. Segundo ele, a mãe o flagrou na cama com a irmã. “Ela disse que o que a gente estava fazendo era errado. A minha irmã chorava muito para que não nos mandassem para fora de casa”, disse. De acordo com ele, era a irmã que o procurava, que ia para a cama dele. “ A gente não tinha vínculo de irmãos. Não fomos criados juntos”, argumentou. Perguntado se em algum momento teria pensado que a irmã não teria idade para manter relações sexuais, ele disse que os dois não pensaram nas consequências.
Por Alexandre Ferreira
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