Testemunha não identifica autores do assassinato de engenheiro, no Pina

Por Diego Mendes

A principal testemunha do assassinato do engenheiro Paulo Germano Vasconcelos, 61, prestou depoimento ontem, na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), na Imbiribeira, Recife. A médica, de 56 anos, que não teve o nome divulgado, analisou fotos de possíveis suspeitos e também as imagens das câmaras de segurança da Secretaria de Defesa Social. Nervosa, a mulher não conseguiu afirmar qual seria a face dos responsáveis pelo latrocínio (roubo seguido de morte), mas ela estima que eles têm entre 20 e 30 anos. O crime aconteceu no último sábado, na subida do Viaduto Capitão Temudo (sentido Olinda), que liga os bairros do Pina e Joana Bezerra, no Recife.

O delegado responsável pelo caso, Ian Campos, gostou do que ouviu da testemunha e disse que as informações serão úteis no decorrer do inquérito. “O depoimento dela vai contribuir para nos dar firmeza na hora de confirmar suspeitas”, disse. Além do relato da médica, a polícia conta com as imagens das câmaras, que ajudam a afirmar, pelo menos, a motivação do crime. “A forma que a dupla abordou o carro do engenheiro nos dá segurança para afirmar que houve um latrocínio”, concluiu Campos. As imagens mostram vários veículos passando juntos. O que passou sozinho foi interceptado.

Comovida com a morte do amigo, a médica relembrou o momento de medo que passou. “Estávamos indo para o Derby, quando os dois homens apareceram armados. Paulo foi tentar desviar e um deles atirou. Depois disso, perguntei se estava ferido e, logo depois, ele desmaiou e perdeu o controle do carro”, disse. Para o delegado, os responsáveis pelo latrocínio podem ser autores de outros assaltos naquela área. “Por isso, vamos ouvi moradores das comunidades vizinhas ao local do crime”, disse Ian Campos.
 

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