A pré-candidata pregou o diálogo com os movimentos sociais e procurou isentar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de qualquer responsabilidade pelas ações desse movimento. “Governo é governo e movimento é movimento. A primeira relação é termos diálogo, mas sou inteiramente contrária à tomada de locais públicos e invasões de terra”, frisou Dilma. E continuou, sob aplausos tímidos da plateia: “Não pretendo compactuar com qualquer atitude ilegal que não deve ser premiada, pois estamos todos sob os mesmos princípios legais”.
Na feira agrícola, Dilma distribuiu abraços, beijos e subiu em um dos tratores expostos. Ela chegou ao evento acompanhada do pré-candidato ao governo de São Paulo, o senador Aloizio Mercadante, de Marta Suplicy e do deputado federal Antônio Palocci (PT-SP). Em rápido discurso, citou vários programas do Governo Federal para a concessão de crédito ao setor agrícola, entre eles o Mais Alimentos, destinado aos pequenos agricultores e o PSI (Programa de Sustentação dos Investimentos), criado no ano passado durante a crise econômica financeira global para injetar liquidez no mercado e financiar máquinas e equipamentos agrícolas.
Dilma admitiu que o governo não conseguiu fazer uma reforma tributária durante os oito anos do presidente Lula, mas prometeu que “a questão deve estar na ordem do dia nos próximos anos”.
Fonte: AE