Revoltados com o fato, os familiares do menino choravam ao lado do pequeno corpo, que ficou no necrotério do HGP esperando que a funerária o levasse para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que vai informar o que provocou a morte. “Meu filho estava andando, não sei como isso pode ter acontecido. Não acredito que ele está morto”, lamentou o pai.
De acordo com a mãe da criança, na sexta-feira o menino estava com febre, sintoma que permaneceu até o sábado, quando a família resolveu levá-lo para o HGP. Na ocasião, o bebê também teria recebido, segundo os pais, duas injeções. “Depois de tomar os remédios e fazer exame de sangue, o médico disse que ele não tinha nada e nos mandou de volta para casa. No domingo, observamos que o corpo do nosso bebê estava com manchas vermelhas. Levamos ele para um posto de saúde, em Barra de Jangada, onde nós moramos. Lá, mandaram a gente dar um comprimido para a vermelhidão. Assim foi feito”, explicou Taciana Marinho.
Apesar das manchas vermelhas terem saído, o menino continuou sem comer direito e, ontem, acordou vomitando. Preocupada, a mãe retornou com a criança para o Hospital Geral de Prazeres e, novamente, segundo ela, duas doses de injeções foram ministradas. “Não me falaram o que tinham dado a ele. As enfermeiras não quiseram nos dizer. Como é que estive neste hospital no sábado e o médico disse que meu filho não tinha nada e hoje (ontem) ele está morto. Nós queremos uma explicação”, exigiu Taciana Marinho.
Por Diego Mendes