Com graves escoriações nas mãos, pés, costas, barriga, perna, e nádegas, a dona de casa Fernanda Katilene dos Anjos, de 29 anos, só teve condições de se locomover para prestar queixa contra uma empresa de ônibus, na última quarta-feira, na Delegacia de Afogados. Acompanhada do marido João Fernando dos Santos, ela contou que foi arrastada por um coletivo, no último domingo, quando voltava da praia de Piedade com os filhos de 7, 12 e 14 anos. Fernanda relatou que se dirigiu à porta dianteira do coletivo, em frente à Policlínica Agamenon Magalhães, na avenida Sul, em Afogados, para pedir que o motorista esperasse os filhos descerem. “Então ele fechou a porta na minha perna e me arrastou por duas paradas, até eu consegui me soltar”, contou, indignada.
Após o registro do Boletim de Ocorrência, a dona de casa seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), para a realização de exame traumatológico. De acordo com o delegado Fábio Gaudêncio, o resultado do exame deve ficar pronto em até 30 dias. “Vamos chamar um representante da empresa para saber quem estava trabalhando na ocasião. Apenas com o resultado do exame, pode ser determinado o tipo de punição”, disse, acrescentando que o motorista do ônibus pode ser indiciado por lesão corporal leve ou grave.
A filha adolescente de Fernanda acompanhou tudo. Segundo ela, os passageiros do ônibus e pessoas que estavam no local tentaram avisar o que estava acontecendo ao condutor do veículo, mas ainda assim, ele não parou. “Um rapaz de bicicleta chegou a tentar entrar na frente do ônibus para ele parar”, lembrou a jovem. Após conseguir se desvencilhar do coletivo, a dona de casa foi até a policlínica, onde recebeu os primeiros socorros.
Ainda bastante machucada, ela se movimenta com dificuldade e conta com a ajuda de parentes e amigos para trocar de roupa, tomar remédios e cuidar dos curativos, já que, segundo ela, o posto de saúde da Vila São Miguel, em Afogados, onde mora, não pôde ainda disponibilizar um médico para ir atendê-la em casa. Deitada na cama do seu quarto, onde tem passado a maior parte do tempo, ela mostrou os rasgões na roupa que usava no dia do acidente. “Eu trabalho de segunda a sábado e tenho direito ao meu lazer no domingo. Aí quando eu volto da praia com os meus filhos, acontece uma coisa dessas”, lamentou.
A dona de casa afirmou que o motorista do ônibus teria feito isto em represália a uma discussão que ela teve com ele logo depois de entrar no ônibus. “Uma pessoa dessas não devia estar trabalhando com a população. Eu sei que acidentes acontecem, mas não prestar socorro é covardia. E ele ainda pode estar por aí, arriscando a vida de outras pessoas”, desabafou. A empresa foi procurada pela vítima no dia seguinte ao acidente e se prontificou a pagar os medicamentos usados por Fernanda.
Após o registro do Boletim de Ocorrência, a dona de casa seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), para a realização de exame traumatológico. De acordo com o delegado Fábio Gaudêncio, o resultado do exame deve ficar pronto em até 30 dias. “Vamos chamar um representante da empresa para saber quem estava trabalhando na ocasião. Apenas com o resultado do exame, pode ser determinado o tipo de punição”, disse, acrescentando que o motorista do ônibus pode ser indiciado por lesão corporal leve ou grave.
A filha adolescente de Fernanda acompanhou tudo. Segundo ela, os passageiros do ônibus e pessoas que estavam no local tentaram avisar o que estava acontecendo ao condutor do veículo, mas ainda assim, ele não parou. “Um rapaz de bicicleta chegou a tentar entrar na frente do ônibus para ele parar”, lembrou a jovem. Após conseguir se desvencilhar do coletivo, a dona de casa foi até a policlínica, onde recebeu os primeiros socorros.
Ainda bastante machucada, ela se movimenta com dificuldade e conta com a ajuda de parentes e amigos para trocar de roupa, tomar remédios e cuidar dos curativos, já que, segundo ela, o posto de saúde da Vila São Miguel, em Afogados, onde mora, não pôde ainda disponibilizar um médico para ir atendê-la em casa. Deitada na cama do seu quarto, onde tem passado a maior parte do tempo, ela mostrou os rasgões na roupa que usava no dia do acidente. “Eu trabalho de segunda a sábado e tenho direito ao meu lazer no domingo. Aí quando eu volto da praia com os meus filhos, acontece uma coisa dessas”, lamentou.
A dona de casa afirmou que o motorista do ônibus teria feito isto em represália a uma discussão que ela teve com ele logo depois de entrar no ônibus. “Uma pessoa dessas não devia estar trabalhando com a população. Eu sei que acidentes acontecem, mas não prestar socorro é covardia. E ele ainda pode estar por aí, arriscando a vida de outras pessoas”, desabafou. A empresa foi procurada pela vítima no dia seguinte ao acidente e se prontificou a pagar os medicamentos usados por Fernanda.
Por BRUNO BASTOS e PRISCILLA AGUIAR