
RIO DE JANEIRO - A comerciante Nathália Anne de Souza Nogueira, 22, morreu na última quarta-feira, depois de passar por uma lipoaspiração na Clínica Korpus Estética, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O estabelecimento, que não tinha licença sanitária nem alvará de funcionamento, foi interditado pela Vigilância Sanitária municipal, que encontrou uma série de irregularidades.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense abriu inquérito para apurar homicídio culposo (sem intenção) e está tentando localizar o médico Raphael Nogueira Simão, que ainda não se apresentou para depor. O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) também abrirá sindicância para apurar o caso.
O marido da comerciante, o contador Alex Serva, 35, contou que a lipoaspiração era um sonho de Nathália, que pesava 53 quilos. Ela pagou a cirurgia de R$ 3 mil em três prestações. Na quarta-feira, Alex esperava o fim da lipoaspiração, quando foi avisado por funcionários da Korpus de que deveria sair para comprar uma cinta de boa qualidade. Ele disse que preferia esperar por Nathália.
“Acho que queriam que eu saísse dali. Logo depois, o médico apareceu desesperado, dizendo que ela teve parada respiratória. Veio a maca e ela foi transferida”, contou o contador. Nathália morreu a caminho do pronto-socorro.
Na quinta-feira, a Vigilância Sanitária fez vistoria na Korpus e encontrou medicamentos vencidos, equipamento para ressuscitação incompleto, falta de responsável técnico e a esterilização de instrumentos cirúrgicos era feita dentro da cozinha. “Havia cânulas grossas e aspirador, o que é indício que sempre faziam lipoaspiração ali”, afirmou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Érika Régis.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense abriu inquérito para apurar homicídio culposo (sem intenção) e está tentando localizar o médico Raphael Nogueira Simão, que ainda não se apresentou para depor. O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) também abrirá sindicância para apurar o caso.
O marido da comerciante, o contador Alex Serva, 35, contou que a lipoaspiração era um sonho de Nathália, que pesava 53 quilos. Ela pagou a cirurgia de R$ 3 mil em três prestações. Na quarta-feira, Alex esperava o fim da lipoaspiração, quando foi avisado por funcionários da Korpus de que deveria sair para comprar uma cinta de boa qualidade. Ele disse que preferia esperar por Nathália.
“Acho que queriam que eu saísse dali. Logo depois, o médico apareceu desesperado, dizendo que ela teve parada respiratória. Veio a maca e ela foi transferida”, contou o contador. Nathália morreu a caminho do pronto-socorro.
Na quinta-feira, a Vigilância Sanitária fez vistoria na Korpus e encontrou medicamentos vencidos, equipamento para ressuscitação incompleto, falta de responsável técnico e a esterilização de instrumentos cirúrgicos era feita dentro da cozinha. “Havia cânulas grossas e aspirador, o que é indício que sempre faziam lipoaspiração ali”, afirmou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Érika Régis.
Fonte: AE