O auxiliar de serviços gerais de uma escola particular, localizada na 1ª Etapa de Rio Doce, em Olinda, foi autuado em flagrante, no início da madrugada de ontem, no plantão da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), no bairro da Boa Vista, no Recife. O cearense André Luiz Matias de Almeida, de 35 anos, ia sendo espancado pelos moradores do entorno da unidade de ensino, quando foi detido por policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), sob a acusação de ter estuprado dois garotos - um de 8 e outro de 12 anos. Na GPCA, crianças e pais dos meninos informaram que seria a quinta vez que André Luiz se aproveitava de suas vítimas, tendo havido outras investidas nos últimos três dias.
Conhecido entre a meninada, já que também é treinador de uma escolinha de futsal em Rio Doce, ele teria chamado a dupla anteontem à noite para, supostamente, ajudá-lo a limpar a piscina da escola e teria pago R$ 4 para que os dois praticassem sexo com ele. “Eles disseram que outro menino estava com eles e também teria sido abusado, mas, não temos como comprovar. Há suspeita de que outros garotos também possam ter sofrido com ações desse homem, que se beneficiava da situação, ganhando confiança por sua função”, declarou o delegado Albérico Pires.
Pelos depoimentos prestados, Pires acredita que tenha sido a pressão dos pais que tenha feito as crianças falarem, já que as compensações financeiras pagas por André Luiz às crianças variavam entre R$ 4 e R$ 10, o que deve ter chamado atenção das famílias. Funcionário da unidade escolar em Rio Doce há quatro anos, o auxiliar de serviços gerais costumava praticar os abusos na área da psicina, na quadra poliesportiva e em um quarto afastado do colégio.
“Ele negou tudo e disse que, por ganhar apenas um salário mínimo não teria condições de ficar presenteando-os com essas quantias. As crianças são de origem humilde e, provavelmente, não estudam naquela escola”, observou o delegado. Com a nova tipificação criminal prevista para os casos de abusos sexuais, em vigor desde agosto, André Luiz Matias de Almeida foi autuado por estupro de vulnerável, por se tratar de vítimas com idade inferior a 14 anos. Ele foi encaminhado no início da manhã de ontem ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), na Região Metropolitana do Recife, onde, se condenado pela Justiça, deverá cumprir pena que varia entre oito e 15 anos. “A GPCA vai continuar apurando o fato para averiguar outras possíveis vítimas dele”, disse Albérico Pires. Ontem pela manhã, ninguém da escola onde André Luiz trabalhava em Rio Doce quis comentar o ocorrido e, pelo porteiro, a direção informou desconhecer a prisão de seu funcionário.
Conhecido entre a meninada, já que também é treinador de uma escolinha de futsal em Rio Doce, ele teria chamado a dupla anteontem à noite para, supostamente, ajudá-lo a limpar a piscina da escola e teria pago R$ 4 para que os dois praticassem sexo com ele. “Eles disseram que outro menino estava com eles e também teria sido abusado, mas, não temos como comprovar. Há suspeita de que outros garotos também possam ter sofrido com ações desse homem, que se beneficiava da situação, ganhando confiança por sua função”, declarou o delegado Albérico Pires.
Pelos depoimentos prestados, Pires acredita que tenha sido a pressão dos pais que tenha feito as crianças falarem, já que as compensações financeiras pagas por André Luiz às crianças variavam entre R$ 4 e R$ 10, o que deve ter chamado atenção das famílias. Funcionário da unidade escolar em Rio Doce há quatro anos, o auxiliar de serviços gerais costumava praticar os abusos na área da psicina, na quadra poliesportiva e em um quarto afastado do colégio.
“Ele negou tudo e disse que, por ganhar apenas um salário mínimo não teria condições de ficar presenteando-os com essas quantias. As crianças são de origem humilde e, provavelmente, não estudam naquela escola”, observou o delegado. Com a nova tipificação criminal prevista para os casos de abusos sexuais, em vigor desde agosto, André Luiz Matias de Almeida foi autuado por estupro de vulnerável, por se tratar de vítimas com idade inferior a 14 anos. Ele foi encaminhado no início da manhã de ontem ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), na Região Metropolitana do Recife, onde, se condenado pela Justiça, deverá cumprir pena que varia entre oito e 15 anos. “A GPCA vai continuar apurando o fato para averiguar outras possíveis vítimas dele”, disse Albérico Pires. Ontem pela manhã, ninguém da escola onde André Luiz trabalhava em Rio Doce quis comentar o ocorrido e, pelo porteiro, a direção informou desconhecer a prisão de seu funcionário.
Por Sílvia Leitão