“Já faz mais de duas horas que estou aqui e, até agora, o meu filho não foi atendido. O calor está insuportável e já teve crianças vomitando no chão, sem receber qualquer assistência”, denunciou a dona de casa Raquel Silva, de 31 anos, mãe de um garoto de nove anos, que se queixa de fortes dores na barriga.
A alta temperatura no local seria em virtude do não funcionamento do sistema de ar-condicionado no recinto. Ainda de acordo com as reclamações, apenas um médico estaria de plantão, uma quantidade insuficiente para o acolhimento de cerca de trinta crianças que buscam o serviço. “A fila está enorme e não há cadeiras para todo mundo, existem pessoas sentadas no chão. As crianças estão doentes e mesmo assim são obrigadas a ficar de pé. O odor está muito ruim nesta sala e não tem, sequer, água para beber. É um descaso”, criticou Raquel.
Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação do Hospital Prontolinda afirmou que vai verificar a real situação vivenciada na unidade para poder se pronunciar sobre as denúncias.
Do FolhaPE